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TJGO - Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

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UMA HOMENAGEM A RIO VERDE

sexta-feira, 20 de novembro de 2015



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Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, os profissionais buscam especializações em suas áreas para se destacar. Porém, muitos deles acabam deixando de lado um quesito importante e, por incrível que pareça, escasso: a fluência em outros idiomas. Segundo um estudo feito pela British Council, no Brasil, apenas 5% da população sabe falar inglês.
Saber outra língua é, no mínimo, um diferencial e muitas vezes é essencial para desempenhar funções específicas – como na área de comércio exterior ou cargos de média gerência em empresas multinacionais. “Os recrutadores baseiam-se na necessidade do cargo. O grau de importância varia conforme a demanda do uso daquele idioma estrangeiro no exercício da vaga em questão. O interessante é perceber que em casos onde o idioma ainda não é essencial, ser fluente em um idioma ou não pode ser usado como critério de desempate”, explica o coach Rodrigo Collino.
Uma outra pesquisa do site Vagas.com feita com mais de 37 mil candidatos em 12 estados mostrou que 51% informam ter inglês avançado ou fluente para escrita e leitura. Porém, após teste de proficiência, somente 36% foram considerados aptos. Ou seja, os profissionais brasileiros exageram em suas qualificações linguísticas no currículo, o que é muito grave. Collino sinaliza que qualquer mentira contará contra, pois mais cedo ou mais tarde o candidato será exigido por aquilo que foi contratado. “Além disso, demonstra uma fraqueza de caráter, o que fará a empresa, chefe e colegas repensarem a confiança e credibilidade para com aquele funcionário. Há recrutadores bem qualificados que aproveitam até mesmo uma conversa ao telefone para testar a fluência do candidato”, alerta o coach.
Normalmente, o idioma mais exigido é o inglês, seguido do espanhol. Mas, isto pode variar em função da indústria ou nicho de mercado – por exemplo, nas automobilísticas, quem fala alemão se destaca, enquanto na indústria da moda, italiano ou chinês são considerados importantes. “Há, portanto, que se considerar a área de atuação em que se pretende fazer carreira para investir no terceiro idioma que seja mais valorizado”.
Em relação à remuneração, pesquisas já comprovaram que no Brasil a fluência em outra língua faz diferença: o salário do profissional é até 58% mais alto do que outro no mesmo cargo, sem o domínio do inglês, por exemplo. No entanto é preciso lembrar que de nada adianta ser fluente em dois ou mais idiomas, se o profissional não tiver um bom desempenho em sua área de atuação.
Para Collino, o simples fato de alguém investir tempo e dinheiro em um curso de idiomas já mostra ao seu chefe e ao mercado de trabalho que este alguém se preocupa com sua formação e comunicação. “Quem aprende outra língua desenvolve também áreas do cérebro relacionadas à memória. Estudos da neurociência já demonstraram que até mesmo a capacidade de gerar novas células nervosas (os neurônios) é estimulada quando aprendemos um novo idioma. Além disso, pesquisadores canadenses constataram que ser fluente em 2 idiomas reduz em até 13 vezes o risco de um indivíduo desenvolver doenças mentais após os 70 anos de idade”, conclui.

Por Fernanda Viola
Fonte: abiliodiniz.com.br

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